Coceira nos olhos, sensação de areia na retina e dificuldades ao enxergar bem na presença de luzes. Esses são alguns dos sintomas da conjuntivite, que é a inflamação da conjuntiva, uma membrana mucosa que reveste a parte posterior da pálpebra e se prolonga para recobrir a esclera.
No entanto, o que muitos não sabem, é que não existe apenas um tipo de inflamação. Os tipos de conjuntivite são classificados como: alérgica, viral ou bacteriana, sendo que cada um possui características diferentes e relevantes entre si.
No texto a seguir, vamos esclarecer quais são as diferenças para você ficar por dentro quando o assunto é conjuntivite.
Índice
1. As causas definem o tipo de conjuntivite
2. Atenção para os tipos de contágio!
4. Diferentes formas de tratamento
As causas definem o tipo de conjuntivite

Para saber qual é a diferença entre os quadros, é necessário identificar o agente causador. Nessa questão, podemos dividi-las em duas diferentes associações: a causada por microorganismos e a por agentes externos.
Os tipos viral e bacteriana são causados através de vírus ou bactérias, como os próprios nomes sugerem. Em ambos os casos, o próprio corpo tenta enfrentá-los, no mesmo momento em que eles agem ativamente provocando infecções.
Por outro lado, a conjuntivite alérgica possui fatores externos, e pode ser provocada por poeira, produtos químicos, pólen, entre outros fatores que possam irritar os olhos. Quando entram em contato com o globo ocular, nosso organismo tenta combater essa causa para se defender, porém, não há uma ação do elemento causador.
Atenção para os tipos de contágio!

Pelo fato de existirem diversos agentes causadores, a conjuntivite alérgica, viral e bacteriana possuem formas de contágio de diferentes maneiras.
A primeira é proveniente de uma reação individual, que varia de organismo para organismo, causada por elementos com os quais existe contato. Ela não é contagiosa, o que significa que não é possível passar de um olho para o outro, ou para outras pessoas.
Nos casos de conjuntivite viral e bacteriana, o risco de contágio é alto para ambos. Esses exigem cuidados redobrados. Coçar um olho infectado e, em seguida, tocar no outro olho ou em algum local que outra pessoa possa tocar e depois essa mesma eleve as mãos na região dos olhos, os microorganismos podem ser transportados e a infecção pode ocorrer facilmente.
Se atente aos sintomas!
Vermelhidão, irritação e lacrimação nos olhos são sintomas comuns entre os três tipos de conjuntivite, mas alguns deles possuem diferenças.
Em casos de conjuntivite alérgica, a sensação de coceira geralmente é mais intensa e a formação de muco é praticamente nula. Na bacteriana, secreções amareladas similares ao pus aparecem em grande quantidade. Em relação a viral, um tipo de secreção esbranquiçada ocorre em volume moderado.
Diferentes formas de tratamento
O tratamento difere nos três tipos de conjuntivite. Nesse caso, existe uma semelhança entre a conjuntivite alérgica e viral em relação a bacteriana. Na conjuntivite bacteriana, colírios e antibióticos são utilizados para eliminar a infecção, enquanto nos casos de conjuntivite alérgica e viral, não existam tratamentos específicos.
Medicamentos anti-histamínicos podem até ajudar a administrar a conjuntivite alérgica, mas a viral não possui um tratamento próprio. É verdade que, colírios podem manter a região infectada limpa e diminuir as chances de contágio, mas não eliminam a infecção.
Ao reconhecer o tipo de conjuntivite, a saúde dos seus olhos certamente terá maior proteção. Procure um oftalmologista para que ele possa diagnosticar e passar as orientações adequadas para o seu tratamento
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