Você já ouviu falar em retinopatia diabética? Essa é, de forma geral, a forma mais comum de doença ocular diabética existente.
Normalmente, a retinopatia afeta apenas pessoas que tiveram diabetes (diagnosticada ou não) por um número significativo de anos, o que exige atenção extra por parte desta parcela da população.
Embora muita gente nunca tenha ouvido este nome antes, a retinopatia é particularmente perigosa, principalmente quando não é tratada de imediato, resultando até mesmo em cegueira.
Portanto, se você é diabético ou se conhece alguém que apresenta algum grau da doença, fique de olho nas informações que traremos deste artigo.
Índice
1. Afinal, o que é retinopatia diabética?
2. Principais sintomas da retinopatia
4. Principais fatores de risco
Afinal, o que é retinopatia diabética?
A retinopatia diabética é causada por alterações nos vasos sanguíneos da retina. Quando esses vasos sanguíneos são danificados, eles podem liberar pequenas quantidades de sangue, como um vazamento, desenvolvendo, assim, vasos novos e muito frágeis.
Quando isso ocorre, as células nervosas são danificadas e a visão é prejudicada. Essas alterações podem resultar em embaçamento da visão, hemorragia no olho ou, se não tratadas, descolamento de retina.
Vale lembrar que a retinopatia diabética é a doença ocular diabética mais comum e uma das principais causas de cegueira no mundo.
Principais sintomas da retinopatia
Entre os principais sintomas relacionados à retinopatia diabética podemos observar:
- visão embaçada;
- perda súbita de visão em um olho;
- notar “anéis” brilhantes ao redor das luzes;
- perceber manchas escuras ou luzes piscando na visão.
Entretanto, fique atento: os sintomas descritos acima podem não significar necessariamente que você tem retinopatia diabética. Mas, caso você apresente um ou mais desses sintomas, entre em contato com seu oftalmologista para um exame completo.
Também é importante notar que a gravidez e a pressão alta podem agravar a retinopatia diabética.
Principais causas
Como falamos lá no início, pessoas com diabetes não tratada correm mais risco de cegueira do que a população em geral. Assim, quanto mais tempo uma pessoa tem diabetes, maiores as chances de desenvolver retinopatia diabética.
Porém, felizmente, com cuidados oculares regulares e adequados, além de tratamento quando necessário, a incidência de perda de visão severa tende a diminui.
De forma resumida, a retinopatia diabética pode causar perda de visão de duas maneiras:
- Por meio de um edema macular: o edema macular é uma condição em que os vasos sanguíneos da retina desenvolvem pequenos vazamentos. Quando isso ocorre, o sangue e o fluido vazam e o material gorduroso (chamado exsudato) é depositado na retina. Isso causa inchaço e é chamado de edema macular diabético. Se este inchaço ocorrer na parte central da retina, também conhecida como mácula, sua visão ficará reduzida ou turva;
- Retinopatia proliferativa e hemorragia vítrea: a retinopatia proliferativa refere-se às alterações que ocorrem quando novos vasos sanguíneos começam a crescer na superfície da retina. Esse crescimento anormal é chamado de neovascularização. Se esses vasos crescerem ao redor da pupila, há um aumento da pressão dentro do olho. Tais vasos têm paredes mais fracas, e podem quebrar e sangrar, ou causar o crescimento de tecido que pode afastar a retina da parte de trás do olho. Quando a retina é afastada, chamamos de descolamento de retina e, se não for tratado, pode causar perda severa de visão, incluindo cegueira.
Principais fatores de risco
Entre os fatores que podem causar o surgimento ou agravamento da retinopatia diabética estão:
- diabetes mal controlada;
- pressão alta;
- duração do diabetes a longo prazo;
- níveis elevados de colesterol no sangue;
- apneia do sono.
Portanto, se você se encontra no grupo de risco ou se já notou algum sinal suspeito, não pense duas vezes e consulte um especialista quanto antes. Sua visão agradece!
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